O programa acolhe SP foi criado com a intenção de proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade social
A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social do Governo do Estado desenvolveu um programa específico para atender circunstâncias emergenciais. Desta maneira, em menos de um ano, a Coordenadoria de Desenvolvimento Social, liderada por Simone Malandrino, lançou o Acolhe SP, programa intersetorial do Estado de São Paulo de proteção social em situação de emergência e de calamidades públicas.
Em alinhamento com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, o Acolhe SP desenvolve importantes ações para prevenção e auxílio aos municípios afetados por calamidades e emergências, com o apoio das nossas Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads).
“Com este programa, estamos cada vez mais empenhados em construir uma agenda pública de ações intersetoriais pelas quais tornaremos nossas cidades, comunidades, famílias e indivíduos cada vez mais resilientes às ameaças, reduzindo, assim, os riscos e as vulnerabilidades em situações de emergência ou estado de calamidade pública.”, afirma Célia Parnes, Secretária Estadual de Desenvolvimento Social, pasta responsável pelo desenvolvimento e gestão do Acolhe SP.
A Secretária Estadual continua, “Entendemos que, embora não possamos nos responsabilizar pelas intempéries naturais – como chuvas, inundações e tantos outros – podemos reduzir seus danos por meio de ações articuladas e por etapas”. O programa sistematiza uma série de ações implementas em 3 fases: prevenção, durante a ocorrência e pós ocorrência. Para garantir a prontidão da rede de Assistência Social em parceria com a Defesa Civil, ao longo de 2019, aconteceram capacitações presenciais em todo o Estado para os atores e técnicos da assistência social.
Como a intenção é continuar expandindo e reforçando o treinamento pelo Estado, a Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio da Escola de Desenvolvimento Social (Edesp), lançou o curso de capacitação do Acolhe SP em formato ensino à distância (EAD).
Prevenção: Esta etapa acontece juntamente com moradores, a partir de visitas e mapeamento dos técnicos da assistência social e da defesa civil das áreas de risco, orientando e referenciando as informações às áreas competentes, definindo rotas de fugas e entre outras ações.
Na ocorrência: Nesta etapa o protagonismo é dos agentes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, a assistência social presta o suporte necessário aos órgãos, masatua no apoio aos municípios do cadastro e na articulação com os municípios para o recebimento de benefícios eventuais como o Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS), Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Pós-ocorrência: Etapa de cadastramento das famílias para o recebimento dos benefícios eventuais e também, de extrema importância,o atendimento psicossocial dos afetados e seus familiares.
Para a Secretária de Desenvolvimento Social, o Acolhe SP está nas mãos de todas as pessoas, que podem fazer este programa crescer ainda mais. “A empatia deve ser colocada em prática nessas horas. Estamos falando sobre pessoas que perderam tudo o que tinham, inclusive familiares e pessoas que amavam. Devemos ser um suporte para elas. A assistência social estará próxima para assegurar que cada um terá todo o apoio necessário”, comenta Célia Parnes.
Para exemplificar, no início do mês de março, municípios da Baixada Santista foram atingidas com fortes tempestades que ocasionaram deslizamentos, soterramentos, pessoas desaparecidas e mortes. O Acolhe SP foi prontamente acionado e, no mesmo dia, os municípios de Guarujá, Santos e São Vicente (os mais afetados na ocasião) recebam uma equipe do programa, orientados pelo Coronel Arrison, agente da Defesa Civil que integra o quadro da Secretaria de Desenvolvimento Social para articulação deste programa.
Ainda para esta ocorrência, o Acolhe SPcontou com diversas parcerias com empresas privadas (Poupafarma, Colormaq, Coca-Cola, O Boticário, Coperalcool e o Banco Santander) para doações/ recebimento de doações às famílias afetadas na Baixada Santista.
A Secretária Estadual de Desenvolvimento Social diz também que situações como essas, causam destruição e traumas. “O que acontece depois pode acarretar em insegurança e uma mudança enorme de vida, pela qual nenhuma pessoa está preparada. A proteção é necessária, o atendimento psicológico e auxílio financeiro são necessários, e a assistência social é necessária para que todo o cenário do recomeço dessas vidas seja o mais ágil possível”, conclui.
O programa do governo do Estado, Acolhe SP, vai além de auxiliar pessoas em situação de emergência ou calamidade pública. Se trata do cuidado, de olhar para cada uma individualmente e entender do que precisam naquele momento. Daqui para frente, a consolidação do programa é o caminho para trazer um pouco de dignidade para estes momentos tão imprevisíveis.