Os investimentos feitos pelos laboratórios que tiveram funções importantes para ajudar a combater a Covid-19.
Os anos de 2020 e 2021 foram bem trágicos com relação a covid-19 em todo o mundo. Só no começo do ano passado, no Brasil, foram mais de 200 mil mortes e mais de oito milhões de infectados pela doença, enquanto isso acompanhávamos o despreparo do Ministério da Saúde em lidar com a crise sanitária, a expansão de “fake news” sobre a doença e seu tratamento e a lentidão e uma possível vacina em diferentes esferas públicas.
Uma coisa é certa, os municípios brasileiros passaram a investir mais em saúde nesses dois últimos anos. Em decorrência da pandemia de covid-19, os recursos destinados à saúde subiram 34%. Os dados foram divulgados pela Federação da Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – Firjan. A pandemia fez crescer o repasse da União para os municípios. As prefeituras receberam R$ 31,5 bilhões a mais do que em 2019. Consequentemente, somente os investimentos em saúde subiram 34%, impactando o indicador de investimentos como um todo.
No entanto, a rapidez com a qual o novo cenário se instaurou levou a uma necessidade urgente de adaptação principalmente nos laboratórios, principais aliados dos municípios. Não há dúvidas de que todas as empresas precisaram tomar decisões importantes nos últimos meses para que pudessem continuar atuantes.
Os testes laboratoriais tiveram função importantíssima no cenário de enfrentamento da pandemia do coronavírus, foram e são responsáveis pelo diagnóstico dos pacientes contaminados com a doença, auxiliaram na formulação de políticas públicas de saúde e de segurança, produziram dados que estão sendo usados para a retomada das atividades econômicas.
De fato o combate a covid-19 revelou fragilidades nos sistemas de saúde, que por outro lado incentivou à realização de pesquisas que poderão ser utilizadas para o combate de patologias futuras. Ficou claro que o nosso sistema de saúde não está preparado para combater uma ameaça como esta que nos atingiu, por isso é necessário o investimento em adquirir tecnologias avançadas, no treinamento e capacitação de profissionais para atuarem frente ao cenários e futuros surtos emergentes na saúde, e incentivar mais pesquisas para que no futuro não sejamos impactados como fomos com a pandemia da covid.
E podemos esperar mais grandes mudanças na medicina diagnóstica no cenário pós-pandemia. A pandemia aprisionou a população e permitiu o avanço da telemedicina, milhares de brasileiros se consultaram usando apenas o telefone.
E apesar da “onda” passar, ou pelo menos, já não temos tantos registros da doença, assim no Brasil, as tecnologias e os investimentos ficaram. E quem ganhou foi a população que passou a ter mais recursos disponíveis na área da Saúde.
