2019 começou com a esperança de que o Brasil iria avançar de vez. A expectativa de milhões de brasileiros de que chegara o momento de mudança era evidente aos olhos dos observadores. Porém, esquecemo-nos de pontuar os problemas que freiam, ou desaceleram os avanços.
O Presidente Jair Bolsonaro iniciou seu mandato tomando medidas prometidas em campanha. Dentre elas, reduziu consideravelmente o quadro ministerial; editou, entre outros, decreto contra o desarmamento; e entregou ao Congresso proposta da reforma previdenciária e do Pacote Anticrime. E nós nos convencemos que, a partir dali, só teríamos notícias positivas. Confesso que também pensei semelhante em relação ao nosso trabalho na Câmara. Cheguei com muita força, pensando que poderia mudar o país com certa rapidez.
Mas, com o tempo, entendi que não é bem assim. Muitos de nós, nos poderes Legislativo e Executivo, verdadeiramente queremos transformar o Brasil, mas várias são as barreiras – burocráticas e corruptas – que rapidamente nos fazem entender que para mudar a realidade da Nação para melhor é preciso ter pelo menos um dos frutos do Espírito, descrito na Bíblia, em Gálatas 5:22: a paciência (longanimidade).
Gostaria de transmitir esta mensagem aos leitores. Infelizmente – ou felizmente – devemos exercitar nossa paciência, nossa longanimidade, e saber que, aos poucos, colheremos os bons frutos desta plantação. Já reduzimos em mais de 20% os homicídios; a corrupção no Governo Federal é inexistente; os empregos estão reaparecendo; reformas estão sendo aprovadas; o Estado está sendo reduzido.
Nós conseguiremos, com muita fé, ver o Brasil diferente e desenvolvido. Os resultados aparecerão a curto, médio e longo prazos. Mas, para isso é preciso exercitar a paciência. O desenvolvimento não virá sem respirarmos fundo e acreditarmos que novos tempos estão por vir.