O hábito de praticar exercícios e esportes é importante para toda a população, pois a atividade promove benefício à saúde física e mental e, principalmente, interação social. Mais importante ainda para as pessoas com deficiência, cadeirantes e com mobilidade reduzida por se tornar uma importante ferramenta de reabilitação e inclusão social dessas pessoas para a sociedade.
Prova disso, é que no último dia 10 foi inaugurado uma academia e um playground adaptados no Balneário da Amizade, na cidade de Presidente Prudente. O projeto faz parte da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do estado de São Paulo, a agora ex-secretária da pasta, Célia Leão visitou o município para participar da entrega. “Parabéns a todos os envolvidos neste projeto pensando na população de Presidente Prudente. Todos vão ganhar com este espaço maravilhoso para praticar exercícios físicos. Sabemos que as atividades físicas nos proporcionam independência e autonomia”, destacou Célia Leão.
E assim como em Presidente Prudente, alguns projetos vêm sendo realizados em parcerias com várias outras cidades do estado de São Paulo, é o caso do projeto calçada acessível que vai destinar uma verba para que os municípios possam adequar calçadas, dando acessibilidade a todos.
Inclusão social
Desde início de sua gestão, a ex-deputada estadual e ex-secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Célia Leão sempre incentivou que todas as prefeituras instalassem os equipamentos em parques para uso da população em geral, não somente de pessoas com deficiência. Em Presidente Prudente não foi diferente. “Estes aparelhamentos permitem acessibilidade para as pessoas com deficiência, cadeirantes e com mobilidade reduzida. Um espaço pensado onde toda a família pode praticar exercícios”, ressaltou Célia Leão.
Atualmente só no estado de São Paulo são 3,4 milhões de pessoas com alguma deficiência, seja física ou mental. E mesmo com um número tão expressivo é muito comum encontrar por aí, locais com acessibilidade inadequada ou sem nenhuma acessibilidade. São prédios públicos e privados que possuem estruturas mínimas ou zero não indo de encontro com a inclusão.
A ex-secretaria e ex-deputada, luta há 40 anos pelo direito da pessoa com deficiência, de lá pra cá ela garante muita coisa foi conquistada, mas ainda tem muito o que melhorar. A começar pelas ruas e calçadas que deveriam ser adequadas na locomoção de todos. E principalmente investir na educação, escolas estruturadas para receber qual um, qualquer tipo de deficiência, realidade ainda um pouco distante.
Para Célia a sociedade ainda discrimina e tem preconceito,
de maneira mais retraída, mas tem. É preciso mudar a forma como a sociedade
enxerga a pessoa com deficiência e acabar com as barreiras atitudinais. Apesar
do avanço, as pessoas são veem obrigadas por lei a atender a demanda